domingo, 9 de dezembro de 2012


DEFICIENCIA E VIOLENCIA DOMESTICA

 

          Já escrevi no blog de ciências sócias um histórico da questão social da pessoa com deficiência, como na historia eram vistos como endemoninhados, pecadores, malignos e depois como pessoas a margem do processo acumulativo.

          Hoje, pessoas com deficiência, principalmente no Brasil, são instadas a fazerem parte do processo acumulativo, tanto como produtores e consumidores de riquezas. Mesmo que seu salario sejam mais baixo, numa desculpa esfarrapada de menos horas de trabalho, um flagrante contra as leis trabalhistas.

          Mas, já algum tempo a questão violência domestica contra crianças e adolescentes e portadores de deficiência tem chamado minha atenção.

          A primeira reflexão é a ausência quase que total de pesquisas sobre o assunto. Estive em um encontro de comunicação de pesquisa do Instituto Fernando Figueira, onde numa belíssima iniciativa um grupo de pesquisadores da área de saúde se debruçou sobre a temática.

          As conclusões não são novidades: ausência completa de dados nos Conselhos Tutelares sobre a vitima de violência domestica ser ou não pessoa com deficiência, invisibilidade da pessoa com deficiência ante ao Conselheiro Tutelar, ou seja, se existe uma denuncia de maus-tratos ou qualquer outra violência, o Conselheiro Tutelar não se encontra conscientizado que de todas as crianças da casa, a criança ou adolescente com deficiência é a potencial vitima mais fragilizada.

          Isso é um caso serio. Não apenas no Conselho Tutelar, como nos serviços de saúde e nas escolas, onde os profissionais estão absolutamente “cegos” para a questão, e despreparados para abordá-la.

          Do pouco que se escreveu sobre o assunto os contornos não são muito diferentes dos casos com crianças/adolescentes não deficientes, isto é, as meninas são as maiores vitimas dos abusos, sendo que crianças/adolescentes com déficit cognitivo são dentre todas as deficiências os mais fragilizados, por não poderem muitas vezes expressar a situação que vivem.

          A negligencia é um dos maus –tratos mais percebidos, principalmente no que se refere a higiene, neste caso, é necessário investigar se a negligencia ocorre devido ao desinteresse da família ou cuidador, ou se existe uma sobrecarga no cuidador, ou se, ainda, a família esta passando por dificuldades econômicas, sociais, sem uma rede de apoio.

          No que se refere aos sinais de abuso não existem grandes diferenças de comportamento entre crianças/adolescentes com deficiência os que não são deficientes. Mudanças de humor, dificuldade de dormir, medo de algum local ou de determinada pessoa, regressão comportamental, irritação em órgãos genitais, isolamento, pouca ou nenhuma higiene, interesse repentino ou demasiado na sexualidade, marcas ou hematomas pelo corpo, são sinais que devem manter o profissional, cuidador ou pais em alerta (às vezes o abusador é o cuidador).

          O profissional que cuida de crianças/adolescentes com deficiência devem sempre criar condições para que a mesma se sinta segura com seu atendimento, de tal forma que possa contar o que se passa com ela. Os pais devem estar atentos aos profissionais que trabalham com seus filhos (alguns até adultos) como cuidadores e outros, observando seu comportamento e também criando um ambiente de confiança para que possa ter confiança em se abrir.

          Cada pai e profissional sabe a medida de compreensão de sua criança/adolescente, portanto, desde cedo ensine os cuidados com seu corpo e a contar os ocorridos do dia. Uma pergunta simples: como foi seu dia? Por vezes é o bastante para que conte sua rotina.

          No mais, sempre atenção com ela e seu comportamento, qualquer suspeita deve-se entrar em contato com Conselho Tutelar de sua cidade. Lembrando sempre: a criança/adolescente é sempre vitima, mesmo que você ouça absurdos como eu ouvi de um individuo sobre uma adolescente com déficit cognitivo que era abusada por um vagabundo da cidade onde fui morar. “ela ia porque gostava, é uma safada.” Nem preciso dizer que estava lidando com um sujeito ignorante e imbecil...

 

 

Cândida Maria Ferreira da Silva – assistente social, graduanda em ciências sociais, especialista em Infância e Violência Domestica pela USP.

 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Abrindo o VERBO contra a Violência contra a Mulher

 

 

 

Introdução

 

 

Mercia Nakashima, Eloá e outras tantas mulheres tem freqüentado as paginas policiais da mídia escrita e televisiva, algumas nem isso, mas, todas têm algo em comum foram mortas por homens com quem mantinham uma relação de afeto. Quatro mulheres já foram agredidas somente no minuto em que você parou para pegar esta revista e ler este pequeno artigo. Isso mesmo QUATRO!         A Fundação Perseu Abramo, estima que em um ano mais de dois bilhões de mulheres sofrem agressões de pessoas de seus relacionamentos próximos.

 

As formas de violência mais comuns que se destacam são: a agressão física considera mais branda, sob a forma de tapas, empurrões, beliscões, sofrida por 20% das mulheres; a violência psicológica que aparece sob forma de xingamentos, com ofensa à conduta moral da mulher, vivida por 18%, e a patrimonial que ocorre através de coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos atirados e outras formas indiretas de agressão, vivida por 15%. Cerca de 10 mulheres morrem no Brasil em conseqüência deste tipo de violência. O Mapa da Violência no Brasil de 2010 aponta que entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio no Brasil.

 

          A Lei Maria da Penha (LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006) que você pode acessar no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm, mudou o quadro de impunidade, transformado em crime as agressões verbais, físicas e psicológicas contra mulheres, com ações de acautelamento, em que o homem é impedido de chegar perto da mulher, determinação de saída da casa, prisão, entre outros. Mas, está longe de acabar com a violência e principalmente a fatal. E, mesmo se a mulher deseja depois retirar a queixa, como acontece em muitos casos, por vários motivos, a queixa não é mais retirada, sendo levada a juízo independente da vontade da queixante. O processo só pode ser arquivado perante o juiz que avaliará as proposições da queixante para arquivamento ou não do processo. Enquanto isso, é bom lembrar aos homens que cometem violência contra a mulher estarão repondendo por processo criminal e passará pelas conseqüências que isso acarreta em sua vida cotidiana.

 

 

 

 

O que é Violência de Gênero?

 

          A violência de gênero é complexa, mas, se materializa com maus-tratos físicos: socos, beliscões, puxões de cabelo, uso de material contundente para machucar; a psicológica: agressões verbais, depreciações, humilhações (as vezes em publico), reclamações constantes, exigências descomunais, isolamento de amigos e familiares; patrimonial: quebra de moveis, utensílios; negligencia: omissão de deveres matrimoniais, principalmente o sustento da casa, ou para os cuidados pessoais da esposa (quando ela não trabalha).

          A violência segue um ciclo que chamamos ciclo da violência contra a mulher: TENSÃO NO RELACIONAMENTO -> AGRESSÃO -> ARREPENDIMENTO E PEDIDOS DE DESCULPA -> LUA DE MEL –> TENSÃO NO RELACIONAMENTO....

          No site http://www.lacobranco.org.br existe uma cartilha interessante que pode ser discutida em classes e reuniões dos homens de sua Igreja.

 

E a Igreja com isso?

 

          Na igreja TEM mulheres sofrendo violência de seus maridos: física, psicológica, patrimonial e sexual. Quanto mais o grupo é fundamentalista e interpreta algumas passagens bíblicas de forma literal mais a mulher fica exposta à violência, o que não quer dizer que grupos menos fundamentalista a violência não ocorra. A violência de gênero é democraticamente espalhada em todas as classes e grupos sociais.

          É importante a Igreja falar sobre o assunto, através de estudos, pregações e reuniões de casais, trazendo a luz da Palavra de Deus o relacionamento saudável e abençoado que a bíblia orienta entre casais.

          O pastor, principalmente ele, junto com sua esposa (se tiver preparo para isso) devem abrir o canal de confiança para que a mulher agredida possa procurar ajuda. Por vergonha, necessidade econômica, pelos filhos, solidão, falta de apoio, muitas mulheres se calam e sofrem por anos, morrendo de doenças, depressão ou da própria agressão.

 

 

Sabendo como ajudar

 

          Aprender a ouvir sem julgar. Abandonar aqueles preconceitos do tipo: em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, mulher gosta de apanhar, ela é sem vergonha, sempre volta para ele...

          Acesse a Lei Maria da Penha e a conheça bem, tenha-a próximo de você sempre. Procure a DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) e converse com a delegada procurando estabelecer com ela uma parceria de orientação e ação nos casos graves.

          Na DEAM são feitas as denuncias que resultaram em processos, ela tem seus parceiros como o CIAM e NUDEM (no Rio de Janeiro) que orientam, abrigam e defendem as causas das mulheres vitimas de violência. Existem ONGs que produzem material que orientam como evitar e sair dessas situações.

          Orientar as jovens da igreja no período de namoro e noivado é muito importante. Coisas do tipo: ah meu namorado/noivo é ciumento não quer que eu fale mais com meus amigos, briga comigo se vou a algum lugar sem ele, me manda trocar de roupa se não gosta, quer que eu mude meu jeito de ser, tem costume de me depreciar... Parecem engraçadas e enchem a jovem de “orgulho” porque parece que o “príncipe” esta muito apaixonado, mas, por vezes esconde um homem violento.

          Raramente a violência começa de uma hora para outra, e muito menos com uma grande agressão: são beliscões, depreciações, proibições, cerceamentos, humilhações, puxões de cabelo, surras, e agressão fatal.

 

Conversando com os homens

         

          Homem que bate em mulher é COVARDE, ele bate escondido, treme diante da policia e de outra autoridade. A droga, incluindo a bebida, não é fator fundamental para que ocorra a violência, mas pode ser um desencadeador.

          Outro fato, que muitos homens usam a seu favor, é o descontrole. Pense se fosse descontrole ele batia em todo mundo e batia na mulher em qualquer lugar, mas, ele não o faz. Ele sabe onde e quanto bater, então esta muito bem consciente do que está fazendo. E mais, usa uma mascara de ÓTIMO crente na igreja. Ele sabe o que faz e sabe que o que faz é errado.

          Bater na mulher é machismo, que é PECADO, é ver a mulher como coisa, objeto, que pode ser usado sem ser respeitado. É contra tudo o que a bíblia ensina sobre a relação homem e mulher.

          Existe um “imaginário social”(1)[1] do que vem a ser homem, que não se encontra na bíblia e muito menos na pratica de Jesus, deconstruir esse imaginário de ser homem e construir um ser homem segundo as orientações de Deus é um desafio.

          Procure informações sobre a Campanha Laço Branco, que incentiva homens a discutirem a violência de gênero, aderirem a campanha e multiplicarem a campanha.

          É preciso que a Igreja mostre que esta é uma situação intolerável, e que não é conivente com atitudes como estas.

          Existem grupos que oferecem ajuda aos agressores, são poucos, mas, existem, se em sua cidade há algum oriente o agressor a procurá-lo ou se disponha em aconselhamento.

          A Palavra de Deus dá orientações seguras de como nos relacionarmos de forma saudável e abençoada como marido e mulher, não abrindo em HIPOTESE NENHUMA espaço para a violência do marido contra mulher, da mulher contra o marido e muito menos contra os filhos. (É importante chamar atenção que embora rara a agressão da mulher contra o homem existe e a Lei Maria da Penha se aplica nesses casos também, alias a todo tipo de agressão que uma mulher adulta sofra dentro de casa podendo ser o pai, avô, mãe, irmão...)

 

          Se após sua intervenção de aconselhamento a situação de violência não mudar DENUNCIE pelo 180 ou na DEAM (DELEGACIA DE ATENDIMENTO A MULHER) mais próxima. Em casos de ameaça de morte mesmo após a denuncia ajude a mulher a sair da cidade ou estado sem deixar contatos com NENHUMA PESSOA, um homem decidido a matar uma mulher o fará em qualquer tempo, e na primeira oportunidade.

 

Cândida Maria Ferreira da Silva – teóloga, educadora, assistente social, especialista em Infância e Violência Domestica, estudante de ciências sociais, técnica em atendimento social da DEAM – Centro – Rio de Janeiro, membro da Igreja Batista Central em Ricardo de Albuquerque. Contatos para palestras: candida215@hotmail.com

 

ONGs que trabalham com violência contra a mulher

ACRE

Rede Acreana de Mulheres e Homens – RAMH

Valmira Braga e Silva – coordenadora de projetos

Centro de Atendimento à mulheres vítimas de violência

Rio Branco/AC

(68) 224-8607 / 223-9599

 AMAPÁ

Imena – Instituto de Mulheres Negras do Amapá

Maria das Dores do Rosario Almeida / Ranira dos Santos Pontes

Projeto: Mulher teu corpo a ti pertence

Macapá/AP

(96) 222-4385


BAHIA

Chame – Centro Humanitário de Apoio à Mulher

Raquel Pólvora de Almeida

Salvador/BA

(71) 321-9166

ong@chame.org.br

http://www.chame.org.br

MUSA – Programa de Estudos em Gênero e Saúde

Estela Aquino – coordenadora executiva

Ieda Maria Barbosa R. Franco – coordenadora de projetos

Projeto: Capacitação de policiais das delegacias especializadas de atendimento às mulheres

Salvador/BA

(71) 247-1665

iedasalvador@globo.com

DISTRITO FEDERAL

Agende – Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento

Marlene Libardoni

Projeto: Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra à mulher

(61) 3273-3551

Brasília/DF

agende@agende.org.br

http://www.agende.org.br

Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

Projeto: O Serviço Social e a Enfermagem Enfrentam a Violência Sexual Contra a Mulher

Brasília/DF

Debora Diniz / Fabiana Paranhos – diretoras

(61) 343-1731

anis@anis.org.br

http://www.anis.org.br

Cecria – Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes

Vicente Falheiros – coordenador geral

Brasília/DF

(61) 274-6632 / 340-8708

Projeto: Pesquisa nacional e internacional sobre tráfico de mulheres, crianças e adolescentes

cecria@cecria.org.br

http://cecria.org.br

Cfemea – Centro Feminista de Estudos e Assessoria

Iáris Ramalho Cortês (assessora técnica); Giane Boselli (assessora técnica); Myllena Calasans de Matos (assessora parlamentar); Camilla Valadares (assessora de comunicação)

Projetos: Direitos Humanos das Mulheres; Violência doméstica no Brasil; Ações de complementação para a construção de lei contra a violência doméstica no Brasil

Brasília/DF

(61) 224-1791

cfemea@cfemea.org.br; almira@cfemea.org.br ;iaris@cfemea.org.br

http://www.cfemea.org.br

GOIÁS

CEVAM - Centro de Valorização da Mulher Consuelo Nasser

Maria das Dôres Dolly Soares

Projeto: Atendimento a mulheres em situação de violência

Goiânia/GO

(62) 524-9000 a 524-9012

cevam@uol.com.br

Grupo de Mulheres Negras – Malunga

Sonia C.Ferreira Silva – presidente

Projeto: Saúde das mulheres negras

Goiânia/GO

(62) 286-4896 / 9983-7110

malunga@persogo.com.br

Grupo Transas do Corpo

Eliane Gonçalves – coordenadora de projetos

Projeto: Ações educativas em gênero, saúde e sexualidade

Goiânia/GO

(62) 248-2365 / 248-1484

transas@transasdocorpo.org.br

comunica@transasdocorpo.org.br

http://www.transasdocorpo.org.br

MARANHÃO

AMAVI - Associação de Mães e Adolescentes da Vila Ildemar

Robstiana Amorim – Presidenta

Açailândia/MA

(99) 3538-2957

amavi02@hotmail.com.br

http://www.amavi.xpg.com.br

Grupo de Mulheres da Ilha

Ieda Batista – Coordenadora

Projeto: pesquisa e monitoramento sobre violência contra as mulheres

São Luis/MA

(98) 227-2727

Ieda-ma@yahoo.com.br

MINAS GERAIS

Associação Barbacenense de Proteção à Mulher – Pró-Mulher

Maria Guiomar - secretária

Centro- Barbacena/MG

(32) 3332-5715

mariaguiomar@barbacena.com.br

Centro de Apoio Renascer

Programa de Apoio a Mulher Vítima de Violência Doméstica

Edson Coimbra - coordenador

Renata Carvalho Silva - coordenadora técnica e psicóloga

Governador Valadares/MG

(33) 3212-0802

centrodeapoiorenascer@hotmail.com

Musa – Mulher e Saúde – Centro de Referência de Educação em Saúde da Mulher

Rachel de Almeida Costa Andrade

Belo Horizonte/MG

(31) 3295-1667

musamulheresaude@uol.com.br

http://www.musa.org.br

SOS Ação Mulher Família de Uberlândia

Rua Johen Carneiro, 1454 – Bairro Lídice

Uberlândia/MG

sosmulherfamilia@centershop.com.br

PARAÍBA

Casa da Mulher Renasce Companheira

Jardim Veneza – João Pessoa/PB

Tel.: (83) 3262-7824 / 8802-8593 / 8804-0628

info@renascecompanheira.org.br /cmrc@renascecompanheira.org.br

Centro da Mulher 8 de Março/PB

Valquiria Alencar - Coordenadora Geral

Responsável pela casa-abrigo “Violeta Formiga”

Rua Duque de Caxias, nº 59, Edifício MCM CENTER, Salas 04 e 05

João Pessoa/PB

(83) 3241-8001

cm8mar@uol.com.br

cm8mar@terra.com.br

Cunhã – Coletivo Feminista

Luciana Cândido Barbosa

Projeto: Violência contra a mulher em cena, possibilidades para influir nas políticas públicas

JoãoPessoa/PB

(83) 3241-5916 / 3241-6595

cunhan@cunhanfeminista.org.br

http://www.cunhanfeminista.org.br

Liberta – Centro de Pesquisa , Comunicação e Educação para a Cidadania

Sonia Maria L.Santos – coordenadora executiva

João Pessoa/PB

(83) 243-7898

liberta@liberta.org.br

PERNAMBUCO

AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras

Analba Brazão – secretária executiva

Recife/PE

(84) 32019587

amb.secretaria@gmail.com

http://www.articulacaodemulheres.org.br

Cais do Parto

Suely Carvalho – presidenta de honra

Projeto: Parteiras Tradicionais Brasileiras: artífices da paz

Olinda/PE

(81) 3429-3204

cais@caisdoparto.org.br

http://www.caisdoparto.org.br

Central Disque-Denúncia Agreste

Alexandre Galindo

Atendimento telefônico a mulheres em situação de violência

Caruaru/PE

(81) 3719-4545

ddagreste@redeveloz.com.br

Central Disque-Denúncia PE

Leila Mualem

Atendimento telefônico a mulheres em situação de violência

Recife/PE

(81) 3421-9595

ddenunciape@uol.com.br

Centro Brasileiro da Criança e do Adolescente – Casa de Passagem

Cristina Mendonça – coordenadora

Projeto: Programa Passagem para a Vida

Recife/PE

(81) 3423-3839

cp@casadepassagem.org.br

http://casadepassagem.org.br

Centro das Mulheres do Cabo

Silvia Maria Cordeiro – coordenadora geral

Micheline Américo e Lucidalva Nascimento

Projeto: Programa de Direitos e Cidadania (inserido no projeto de prevenção e combate à violência doméstica)

Cabo de Santo Agostinho/PE

(81) 3524-9170

cmc@mulheresdocabo.org.br

http://www.mulheresdocabo.org.br

Coletivo Mulher Vida

Cecy H. Prestello – presidente

Projetos: Mulher cidadã; Viva menina adolescente; Criança Feliz

Olinda/PE

(81) 3432-3265 / 3431-5777

coletivo@mulhervida.com.br

http://mulhervida.com.br

Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero

Silvia Dantas – coordenadora geral

Projetos: A violência contra à mulher, como fator de vulnerabilidade ao HIV/Aids; e História de violência doméstica e violência sexual das mulheres

Recife/PE

(81) 3421-7670

gestos@elogica.com.br

http://www.gestospe.org.br

Graúna-Juventude Gênero, Arte e Desenvolvimento

Mônica Larangeira Jácome – coordenadora geral

Projeto: Temos direito de viver em paz

Recife/PE

(81) 3494-2986

grauna@trupegrauna.org.br

Instituto Papai

Benedito Medrado

Integra a coordenação da Campanha do Laço Branco

Recife/PE

(81) 3271-4804

papai@papai.org.br

http://www.papai.org.br

Loucas de Pedra Lilás

Ana Bosch / Gigi Bandler / Cristina Nascimento

Projeto: Fortalecer as redes de solidariedade contra violência doméstica e sexual

Olinda/PE

(81) 3421 5573

loucas@loucas.org.br

http://www.loucas.org.br

SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia

Ana Paula Portella / Verônica Ferreira / Carla Batista

Projeto: O cotidiano e vivência de direito (Observatório da violência contra à mulher no Estado de Pernambuco).

Recife/PE

(81) 3087.2086

sos@soscorpo.org.br/http://www.soscorpo.org.br

 

RIO DE JANEIRO

 

ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS / Rede Dawn

Angela Collet ou Sonia Corrêa

Rio de Janeiro/RJ

(21) 2223-1040

angela@abiaids.org.br / scorrea@abiaids.org.br

http://www.abiaids.org.br

Associação de Mulheres Beth Lobo- Cidadania e Justiça

Maria Conceição dos Santos – presidente

Volta Redonda/RJ

(24) 9974-2358

m.conceicaosantos@ig.com.br

Casa Lilás - Centro de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar

Elza Silva Vieira – coordenadora geral (cel.: 21 7823-1906)

São João de Meriti/ RJ

Tel.: (21) 2756-5975

E-mail: casalilas@bol.com.br

Atendimento: 3ª a 6ª, das 14h às 16h30

CEMINA – Comunicação, Educação e Informação em Gênero

Madalena Guilhon – coordenadora de comunicação

Projetos na área de comunicação

Rio de Janeiro/RJ

(21) 262-1704 / 262-6454

cemina@cemina.org.br

http://www.cemina.org.br

Central Disque-Denúncia RJ

Simone Nunes

Projeto: DD Mulher (Disque-Defesa Mulher)

Rio de Janeiro/RJ.

(21) 2253-1177

nvd@disquedenuncia.org.br/ http://www.disquedenuncia.org.br

Centro de Defesa da Vida

Orientação jurídica, cursos e oficinas de auto-estima para mulheres em situação de violência

Duque de Caxias/RJ

(21) 3774-3993

CEPIA – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação

Jacqueline Pitanguy – socióloga

Leila Linhares Barsted – advogada

Projeto: Programa Internacional em Direitos das Mulheres

Rio de Janeiro/RJ

(21) 2558-6115 / 2205-2136

cepiasandra@cepia.org.br; mariaelvira@cepia.org.br

http://www.cepia.org.br

Criola

Lucia Xavier – coordenadora geral de projetos

Projeto: Orientação e apoio às mulheres vítimas de violência racista, sexista e homofóbica

Rio de Janeiro/RJ

(21) 518-6194 / 2518-7964

criola@alternex.com.br

Instituto Noos

Carlos Eduardo Zuma - psicólogo

Rio de Janeiro/RJ

(21) 2579-2357

carloszuma@noos.org.br; noos@noos.org.br;administracao@noos.org.br

http://www.noos.org.br (para homens agressores)

Instituto Promundo

Verônica Barbosa – coordenadora de Desenvolvimento Institucional e Comunicação

Projeto: Programa M (trabalho de empoderamento de mulheres jovens de comunidades de baixa renda)

Rio de Janeiro/RJ

(21) 2544-3114

v.barbosa@promundo.org.br / promundo@promundo.org.br http://www.promundo.org.br

Ipas Brasil

Leila Adesse – presidente

Projetos: Medidas e intervenções recomendadas para tratar do problema da violência contra a mulher (2001); Violência, gravidez indesejada e aborto

Rio de Janeiro/RJ

(21) 2532-1939 / 2532-1930 / 2210-1870

ladesse@ipas.org.br

http://www.ipas.org.br/violencia.html

Movimento de Mulheres em São Gonçalo

Centro - São Gonçalo/RJ

(21) 2606-5003 / 8162-4071

mulheresmmsg@ig.com.br

http://www.movimentomulheressg.com.br

Observatório da Infância

Lauro Monteiro Filho – editor

Rio de Janeiro/RJ

http://www.observatoriodainfancia.com.br

RIO GRANDE DO NORTE

Coletivo Leila Diniz – Ações de Cidadania e Estudos Feministas

Analba Brazão Teixeira – coordenadora geral

Projeto: Ações de enfrentamento à violência contra a mulher

Natal/RN

(84) 3201-9587

analba@coletivoleiladiniz.org.br

http://www.coletivoleiladiniz.org.br

RIO GRANDE DO SUL

ACMUN – Associação Cultural de Mulheres Negras

Elaine Oliveira Soares – coordenadora geral

Projeto: Observatório de Políticas Públicas de Gênero e Raça em Porto Alegre

Porto Alegre/RS

(51) 3212-6895

acmun@acmun.com.br

http://www.acmun.com.br

Associação Casa de Passagem do Vale

Silvia Cristina Feldens Wiehe – presidente

Casa-abrigo regional que abriga mulheres e filhos e atende o agressor

Vale do Taquari/RS

(51) 3748-6912

acpv@casadepassagemdovale.org.br

http://www.casadepassagemdovale.org.br

CECA - Centro Ecumênico de Evangelização, Capacitação e Asessoria

Maribel Lindenau - assessora de comunicação

Projeto: Tramando contra a violência de gênero

São Leopoldo/RS

(51) 3568-2548

ceca@ceca-rs.org

http://www.ceca-rs.org

Coletivo Feminino Plural

Télia Negrão – coordenadora geral

Projeto: Capacitação de agentes públicos na área de prevenção da violência de gênero

Porto Alegre/RS

(51) 3221-5298

femininoplural@pop.com.br

http://www.femininoplural.com.br

Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos

Télia Negrão

Projeto: Violência e Saúde da Mulher

Porto Alegre/RS

(51) 3228-7908

redefeminista@redesaude.org.br http://www.redesaude.org.br

Themis – Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero

Rúbia Abs da Cruz – coordenadora da Advocacia Feminista

Márcia Veiga – assessora de Comunicação

Projeto: Acesso à justiça e a prova nos crimes sexuais

Porto Alegre/RS

(51) 3212-0104

themis@themis.org.br

http://www.themis.org.br

SANTA CATARINA

Associação Casa da Mulher Catarina

Neusa Freire Dias – presidente do Conselho Deliberativo

Projeto: Monitoramento da violência contra a mulher em Santa Catarina

Florianópolis/SC

(48) 223-8010 / 223-1463

Neusa-dias@uol.com.br

SÃO PAULO

Amzol – Associação de Mulheres da Zona Leste

Maria Aparecida de Lima – presidente

Dentro da Amzol funciona o Centro Maria Miguel, que atende mulheres vítimas de violência

São Paulo/SP

(11) 956-8393 / 6581-31 35

amzol@ig.com.br

Asbrad – Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude

Dalila Eugênia Maranhão Dias Figueiredo – presidente

Projeto: Pacificando a família (trabalho com mediação familiar); atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, incluindo tráfico internacional de mulheres

Guarulhos/SP

(11) 6440-6421 / 6409-9518

asbradguarulhos@ig.com.br

Casa da Mulher Lilith

Marli Machado Martins – vice-presidente

São Paulo/SP

(11) 6917-3710

Projeto: Prevenção da saúde e assistência jurídica às mulheres vítimas de violência

casalilith@uol.com.br

Casa de Cultura da Mulher Negra

Alzira Rufino – coordenadora

Projeto: Ação contra a violência

Santos/SP

(13) 3877-9455

ccmnegra@uol.com.br

http://www.casadeculturadamulhernegra.org.br

Casa de Isabel

Centro de Apoio à Mulher, à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência Doméstica e Situação de Risco

Priscila Marques Alamiro – diretora

Projeto: Assistência jurídica e psicossocial a mulheres, crianças e adolescentes em situação de risco; desenvolve trabalho com o agressor

São Paulo/SP

(11) 6560-6043 - Depto. Jurídico (11) 6571-3034

casadeisabel@terra.com.br

Casa Sofia

Celina A. Simões Grigoleto – coordenadora geral

Projeto: Orientação jurídica, assistência social, atendimento individual e em grupo às mulheres vítimas de violência

(11) 5831-5387; para casos de violência: 0800-7703053

casasofia@uol.com.br

Católicas pelo Direito de Decidir – Brasil

Regina Soares – coordenadora de projetos

Projeto: Violência de Gênero na Igreja Católica

São Paulo/SP

(11) 3541-3476

cddbr@uol.com.br

http://www.catolicasonline.org.br

 CCR – Comissão de Cidadania e Reprodução

Tânia Lago – coordenadora de programa

São Paulo/SP

Projeto: Violência sexual contra mulheres, criança e jovens

(11) 5574-0399

ccr@cebrap.org.br

http://www.ccr.org.br

CEERT – Centro de Estudos e Relações de Trabalho e Desigualdades

Hedio Silva Junior – diretor

Projeto: Questão racial e saúde das mulheres

São Paulo/SP

(11) 6978-8333

ceert@ceert.org.br

http://www.ceert.org.br Cemicamp - Centro de Pesquisas Materno-Infantis de Campinas

Projeto: Pesquisa a prevalência da violência de gênero, física e sexual, seus fatores e conseqüências

Campinas/SP

(19) 3289-2856 / 3289-3207

cemicamp@cemicamp.org.br

http://www.cemicamp.org.br

Central Disque-Denúncia Campinas

Vera Rosa

Atendimento telefônico a mulheres em situação de violência

Campinas/SP

(19) 3236-3040

ddcampinas@terra.com.br

http://www.disquedenunciacampinas.com.br

Centro de Integração Social das Mulheres

Ilza Souza Ribeiro – coordenadora geral

Projeto: Atende mulheres em situação de prostituição

São Paulo/SP

(11) 3209-4448

CES – Centro de Educação para a Saúde

Projeto: Masculinidade e Cidadania

Santo André/SP

(11) 4990-8029

cesabc@cesabc.org.br

http://www.cesabc.org.br

 

CEVAM – Centro Vergueiro de Atenção à Mulher

Maria Angélica da Silva Fidélis – coordenadora de projetos

Projeto: Construção de álbum sobre violência (moral, sexual e física) contra as mulheres

São Paulo/SP

(11) 5014-7800

angelica@cevam.org.br

http://cevam.org.br

CIM - Centro Informação Mulher

Encaminhamento de mulheres em situação de violência

São Paulo/SP

(11) 3256-0003

centroimulher@ig.com.br

Cladem/Brasil – Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher

Silvia Pimentel – coordenadora

São Paulo/SP

(11) 5181-1636

cladem@uol.com.br

http://www.cladem.org/ (espanhol, português e inglês)

 Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde – São Paulo

Simone Grilo Diniz – médica, coordenadora e pesquisadora

Projeto: 25 anos de luta contra violência às mulheres no Brasil – alcances e limites

Atendimento telefônico para mulheres e homens (inclusive agressores) sobre questões de sexualidade, saúde e violência.

São Paulo/SP

(11) 3034-2321 (Disque SOS) / 3812-8681 (secretaria CFSS)

cfssaude@uol.com.br

http://www.mulheres.org.br

Ecos – Comunicação em Sexualidade

Sandra Unbehaum

Projeto: Violência de gênero - o que pensam os nossos jovens

São Paulo/SP

(11) 3255-1238

ecos@ecos.org.br

http://www.ecos.org.br

 Fala Preta – Organização de Mulheres Negras

Gláucia Matos – coordenadora de projetos

Projeto: Articulando redes de atendimento às mulheres vítimas de violência

São Paulo/SP

(11) 3277-4727

falapreta@falapreta.org.br

http://www.falapreta.org.br

Geledés – Instituto da Mulher Negra

Sonia Nascimento – diretora

Projeto: Assistência jurídica e psicossocial às mulheres em situação de violência

São Paulo/SP

(11) 3331-1592

gimnegr@uol.com.br

http://www.geledes.org.br

Instituto Socioambiental

Marta Azevedo

Programa Rio Negro

São Paulo/SP

(11) 3660-7949

martzev@socioambiental.org

http://www.socioambiental.org

 Oficina dos Direitos da Mulher

Norma Kyriakos – coordenadora geral

Projeto: Atendimento e orientação jurídica/pessoal às mulheres

São Paulo/SP

(11) 3091-4180 / 3091-4110

oficinadosdireitosdamulher@enetmail.zzn.com

Pró-Mulher, Família e Cidadania

Célia Regina Zapparolli – presidente, advogada/mediadora

Projetos: PGE – Mediação de conflitos intrafamiliares

São Paulo/SP

(11) 3812-4888 / 3816-6592

contato@promulher.org.br; muszkat@uol.com.br;crzapparolli@uol.com.br

http://www.promulher.org.br

Rede Mulher de Educação

Maria José Lopes Souza ou Vera Vieira

São Paulo/SP

Projetos de capacitação em violência de gênero

(11) 3873-2803 / 9647-9497

rdmulher@redemulher.org.br

http://www.redemulher.org.br

 Serviço à Mulher Marginalizada

Sueli M. do Nascimento (presidente) e Iolanda T. Ide (vice-presidente)

São Paulo/SP

(11) 3228-6097 / 3288-4955

Projeto: Combate ao tráfico de mulheres e meninas

smm@smm.org.br

http://www.smm.org.br SOF – Sempreviva Organização Feminista

Myriam Nobre – coordenadora de projetos

Projeto: Pesquisa sobre violência contra a mulher

São Paulo/SP

(11) 3819-3876

sof@sof.org.br

http://www.sof.org.br

SOS Ação Mulher e Família

Campinas/SP

(19) 3236-1516 / 3232-1544 / 3235-3901

sosmulher@sosmulher.org.br

http:// www.sosmulher.org.br

União de Mulheres de São Paulo

Maria Amélia de Almeida Teles – coordenadora de projetos

Projeto: Centro de orientação e formação de mulheres

São Paulo/SP

(11) 3106-2367 / 3283-4040

uniaomulher@uol.com.br

TOCANTINS

Casa da Mulher 8 de Março

ONG Encanto – Entidade Casa da Mulher no Tocantins

Bernadete Aparecida Ferreira – presidenta

Projeto: Formação e capacitação de lideranças comunitárias na área da violência

Palmas/TO

(63) 224-3645

casadamulher_to@yahoo.com.br



 

Endereços das DEAMs no Rio de Janeiro

 DEAM

CENTRO - VISCONDE DE RIO BRANCO N. 12

JACAREPAGUA - HENRIQUETA, 197

NITEROI - AV. ERNANE DO AMARAL PEIXOTO, 577 - 3 ANDAR

CAMPO GRANDE - AV. CESARIO DE MELLO 4138

BELFORD ROXO - AV. RETIRP DA IMPRENSA, 800

DUQUE DA CAXIAS - RUA BRIGADEIRO LIMA E SILVA 1204 A

NOVA IGUAÇU - RUA JOAQUIM SEPA, 180 (PROX. UNIG)

SÃO GONÇALO - AV. DR. PROCIUNCULA 345, VENDA DA CRUZ

VOLTA REDONDA - RUA GENERAL NILTON FONTOURA 540

SÃO JOÃO DE MERETI - RUA AV. JACY ALVES DOS SANTOS S/N

Parceiros de auxilio jurídico e psicossocial a mulher vitima de violência

CIAM - RIO DE JANEIRO RUA REGENTE FEIJÓ 15

NUDEM - RUA MEXICO 168 3 ANDAR – DEFENSORIA

Fonte: DEAM – Centro – Rio de Janeiro

 

Referencias de internet.

 

www.fpabramo.org.br/ extraído em 11 /12/11 as 10.51

 


extraído em 11/12/11 as 10.52

 

http://www.lacobranco.org.br extraído em 11/12/11 as 10.53

 

www.violenciamulher.org.br extraído em 11/1211 as 10. 53

 

Referencia bibliográficas

 

 

Baczko, Bronislaw. “A imaginação social” In: Leach, Edmund et Alii. Anthropos-Homem. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985

 

 

 

 

 

 



[1] Bronislaw Baczko assinala que é por meio do imaginário que se podem atingir as aspirações, os medos e as esperanças de um povo. É nele que as sociedades esboçam suas identidades e objetivos, detectam seus inimigos e, ainda, organizam seu passado, presente e futuro. O imaginário social expressa-se por ideologias e utopias, e também por símbolos, alegorias, rituais e mitos. Tais elementos plasmam visões de mundo e modelam condutas e estilos de vida, em movimentos contínuos ou descontínuos de preservação da ordem vigente ou de introdução de mudanças. Baczko, Bronislaw. “A imaginação social” In: Leach, Edmund et Alii. Anthropos-Homem. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985.